quarta-feira, 27 de abril de 2011

COMPANHIA
(J. G. de Araújo Jorge)
    
Afinal tenho estes versos
com quem posso conversar e falar de ti,
sem que ninguém perceba,
sem precisar partilhar-te.

Afinal, tenho a poesia, para confessar-me,
e para te encontrar nas horas
em que a solidão
me amedronta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário