COMPANHIA
(J. G. de Araújo Jorge)
Afinal tenho estes versos
com quem posso conversar e falar de ti,
sem que ninguém perceba,
sem precisar partilhar-te.
Afinal, tenho a poesia, para confessar-me,
e para te encontrar nas horas
em que a solidão
me amedronta.
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