Dose de Poesia
há um ano, um poema por dia, um poeta por semana.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
(Fabrício Carpinejar)
Eu fui uma mulher marítima,
as rugas chegaram antes.
Eu fui uma mulher marítima,
paisagem e pêssego,
uma faísca
entre a corda do barco
e a rocha.
Eu fui o que não sou.
Depois que inventaram o inconsciente,
a verdade fica sempre para depois.
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