segunda-feira, 12 de setembro de 2011

nulo 
(Aroldo Pereira)

a Ademir Assunção

construindo uma trama
com imagens ácidas
e dores sígnicas
o poeta reinventa a vida
dentro da morte
reinventa a luminosidade
dentro do kaos
e sai sem cigarro
com o cinema na cabeça
e uma chuva rala nas mãos
o poeta pra quem não sabe
é uma nulidade

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