sábado, 30 de abril de 2011

CIGARRA MORTA
(J. G. de Araújo Jorge)

Vês... É uma cigarra morta, asas douradas
completamente roídas e estragadas,
levada pelas formigas...

Olhaste-me e eu te pude compreender...

Não diga nada, meu irmão, não digas,
- os poetas... as cigarras
não deviam morrer...

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