segunda-feira, 2 de maio de 2011

DESAMANHECER
(Salgado Maranhão)

          Para Andréia Paola

Agora,
na cidade da tua ausência
outro dia
              desamanhece. E súplice

um grito escorre na paisagem.

Todos os lugares
são feitos do teu antes.

Da janela,
a noite chega
com as mãos vazias. E
tudo ao fim se esvai
em volta
como um tecido de ventos.

Só meu coração insiste
em erigir teu nome...

para além do esquecimento.

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